quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Deputados critica a postura da Azaléia



Deputados critica a postura da Azaléia
Na terça-feira foi realizada uma audiência pública na Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados para tratar da Crise no Polo Calçadista da Bahia. A indústria Vulcabrás/Azaléia já teve 21.000 trabalhadores no Sul da Bahia.
No ano passado, a empresa começou um processo de demissão e fechou 6 unidades. "Agora a empresa fechou mais 12 unidades, mantendo apenas a unidade de Itapetinga", diz o deputado federal Geraldo Simões (PT/BA) .
No ano passado foi realizada audiência e a empresa apresentou uma série de pleitos para melhorar sua situação no mercado e resolver o problema, que foram atendidos em quase sua totalidade.
Entre as medidas estavam a desoneração da folha com substituição da contribuição para o INSS por uma alíquota de 1% sobre o faturamento; alíquota zero do IPI, margem de preferência de 20% nas compras públicas.
Mais novos recursos do BNDES, novos créditos, reduções de juros e incentivos, além de medidas de combate ao dumping e à falsa declaração de origem. No ano que vem a indústria terá também redução da energia elétrica.
Já a Bahia tomou várias medidas como o crédito presumido do ICMS nas operações de saídas de calçado da Bahia até 2027; diferimento do ICMS nas importações de matérias-primas, insumo, material secundário e embalagens.
Ainda linha de crédito especial nas compras de bens de capital, de 11% das operações de exportação até 2017, redução do ICMS de 17% para 1%, além dos incentivos das plantas instaladas nas áreas da SUDENE.
No ano foram liberados R$ 69 milhões em créditos para a indústria. Ela também conseguiu que os calçados provenientes da China fossem taxados adicionalmente em US$ 13,95 o par.
"A conclusão que tiro da audiência," diz Geraldo Simões, "é que a empresa está atuando de forma parcial ao tomar a drástica medida de fechamento das fábricas, apesar do atendimento de praticamente todas suas demandas".
"Chego a crer que um estudo mais acurado da situação da empresa pode apontar outros problemas em sua permanência no mercado, que não os derivados de uma concorrência predatória, como vem alegando".
"Não posso concordar de nenhuma maneira que a empresa, que obteve significativos créditos recentemente, tome a medida unilateral de fechar fábricas e demitir trabalhadores sem buscar exaustivamente alternativas".
"É preciso preservar o emprego e as atividades produtivas na região. Manifesto que vou continuar atuando na busca de soluções para o desenvolvimento de nossa região, manutenção do emprego e agregação de valor aos produtos".
Informação: A Região



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